Há alguns anos eu fiz meu primeiro Blog... Chama-se Universo Verbal. Está lá na pesquisa do Google junto com o meu nome. Não poderia ser diferente porque ele sou eu. E eu sou ele. Começou por causa de um monumental pé na bunda, passou por muitas dúvidas, sofrimentos, pela descoberta de um novo amor, pela mais sublime das alegrias - a de ser mãe, e pelo nascimento de uma nova pessoa que gerei dentro de minha alma e que continuo gerando: eu. e passou por muitas dúvidas e certezas também.
Na verdade, ele foi e é minha voz... Descobri nele que prefiro dizer as coisas escrevendo do que falando. E eu, por um tempo, precisava muito, muito dizer o que sentia para não morrer engasgada com minhas dores e expectativas e também para dividir minhas alegrias. A pena é que algumas pessoas não entenderam isso muito bem. Anônimos me atacavam - alguns não tão anônimos, é verdade - e, num desses ataques uma criatura de Deus - acho que foi Deus quem fez, assim espero - disse a respeito do meu amor pelo Rio de Janeiro:
Anônimo Disse:
Sabe o que eu acho irritante? É que vc se acha muito especial pelos hábitos e experiências, mas não são nada de extraordinário. São comuns. Vc vive mesmo no mundo da sua fantasia. Como quando diz que o Rio de Janeiro é sua cidade maravilhosa. Quem não te conhece pensa que fica hospedada no Leblon, ou pelo menos em Botafogo, Tijuca, Urca... Mas, querida, vc fica em Campo Grande!!! Não tem nada de glamour nisso, honey.
7 de dezembro de 2009 09:57
Bom, próximo dia 10 de outubro faremos nova viagem para o Rio. Já fui para lá incontáveis vezes. E, pelo menos nas 5 últimas, estive em Campo Grande e sempre fico hospedada na casa da prima da minha mãe, a adorável Carminha. Sobre Campo Grande, a Wikipédia nos diz o seguinte:
Campo Grande é um bairro da Cidade do Rio de Janeiro, ocupado por uma população, em sua maioria, de classe média.
Sua ocupação remonta aos idos de 1603, e está localizado na Zona Oeste da cidade, e tem menos de um milhão de habitantes.
Entrecortada por montanhas que o separam do mar, faz divisa com outros dez bairros da Zona Oeste.
Aquela região tem o maior contingente populacional da cidade e sua região central é uma das mais valorizadas daquela localidade.
Juntamente com Guaratiba, com quem faz divisa, é considerado hoje a "última grande fronteira para uma expansão de acordo com suas vocações específicas e para o crescimento harmonioso, devido às potencialidades econômicas e culturais que o ambiente natural lhe proporciona desde os primórdios de sua ocupação. A Região apresenta grande potencial para o desenvolvimento de pólos de gastronomia e de turismo ecológico".
Em 2008 o bairro ocupou o 3º lugar em número de lançamentos imobiliários no município do Rio de Janeiro.
Sobre o(a) Anônimo(a) em questão tenho que considerar que há quem use do expediente do anonimato para preservar sua intimidade por diversas razões, até mesmo por segurança. E há os que fazem uso desta ferramenta para "jogar pedra e esconder a mão", e esse foi o caso.
No caso, o(a) anônimo(a) que escreveu o tal comentário é - ou era - uma pessoa que fica o tempo todo a espreita, aguardando qualquer movimento para se manifestar, com ironias, sarcasmo e ofensas, e eu, sinceramente, nunca soube o motivo de tanta hostilidade. Ficava pensando - e confesso que ainda penso - o que havia feito para que essa pessoa sempre fizesse esse tipo de comentário tosco. Mas, cada qual com seu cada um, né? A pessoa se dá o trabalho de entrar num blog de alguém - não é obrigada a isso - e ainda ofender! Uma coisa é expressar opinião, dizer o que pensa com o intuito de acrescentar e até mesmo contestar de modo elegante e suficiente, outra é dizer o quer com o objetivo de atingir pessoalmente alguém.
De qualquer forma, eu me senti extremamente incomodada com o fato de essa pessoa falar assim de minha querida "Big Field", como é carinhosamente chamada a região de Campo Grande, no Rio de Janeiro.
E, assim, passo a fazer algumas considerações a respeito da Cidade Maravilhosa, da qual Campo Grande é BAIRRO, e do que ela representa para mim.
Para começo de conversa, foi lá que nasceu aquela que eu considero minha Alma Gêmea: A Gláucia. Ela é minha prima em 3º grau, eu nós nos conhecemos aqui em Brasília em 1994. Desde então ela faz parte de minha existência e, mesmo sem nos falarmos por muitos anos, eu tudo sabia da vida dela e ela da minha. Ela é aquela pessoa com a qual eu não preciso falar nada. Ela simplesmente sabe. E eu bem assim com ela. Quando ficamos agoniadas para falarmos uma com a outra, pode saber que uma de nós duas está precisando de "colinho".
No Rio de Janeiro eu me deslumbrei, desde pequena, com as belezas naturais e com a maravilha que é sua população. Namorei, aos 16 anos, com um carioca lindo demais da conta... Eita! Marido, não fique com ciúmes porque já faz 21 anos, hein?
E, aos 18 anos eu passei lá meu aniversário, numa rotina de princesa! Foram dias memoráveis junto com meu amado pai. Só para constar, tive a oportunidade de jantar no Cipriani do Copacabana Palace que, na época, era um dos 10 melhores do mundo, com pessoas agradabilíssimas, tomando um vinho espetacular, comendo uma comida digna dos deuses e, de quebra, degustando peras ao vinho de tirar o fôlego...
Em 2008, enfim, eu voltei ao Rio, dessa feita para resolver a minha vida de uma vez por todas. Foi aí que pisei pela primeira vez no Campo Grande, na casa da Carminha - Minha - onde revi uma grande parte da família que havia mais de 10 anos que não via. Foi em maio.
Em Campo Grande eu percebi que não sentia mais falta da vida que eu levava. E foi de lá que eu saí para ir ver - lá no Recreio - uma lua em brasa saindo do mar. Ganhei um beijo, e me roubaram o meu. E nada além disso aconteceu, mas começou ali uma grande turbulência na minha vida. Um terremoto que me destruiu para que eu pudesse me refazer por inteiro. Nessa mesma viagem visitei Niterói e o Museu de Arte Contemporânea de Niemeyer com seu ângulo idêntico ao do Pão de Açúcar e também estivemos no Fortaleza de Santa Cruz da Barra de onde assisti a um dos mais lindos por do sol da minha vida inteira. Isso tudo rodeada de gente amada!
Passados poucos meses, já destroçada, totalmente em cacos, eu voltei para o Rio. Novamente para Big Field. Desta vez em julho. Lá eu descobri que havia construído sobre meu entulho, um Castelo de Areia que foi destruído ao primeiro sopro de vento de dificuldade.
E veio o colinho da Gláucia e os cuidados de Minha...
Naquele colo seus lábios pronunciaram, entre meu choro soluçado, tudo o que eu queria dizer e não podia. E ela chorou comigo todas as minhas dores. Todas. E ficou ali comigo tempo e tempo, sem enxugar meu rosto, só sentindo meu coração, e eu ao dela. Ela foi minha alma com voz.
E eu fui embora... Voltei para meu Planalto Central, sem a menor perspectiva de qualquer coisa. Perdi meu emprego. A dignidade, e ganhei dias e mais dias de sofrimento e dor.
Arrumei outro serviço - ou melhor, arrumaram para mim - e eu nem queria saber quanto eu iria receber, o que eu iria fazer. Foi então que recomecei.
Em dezembro ouvi rumores de mudanças para mim. Alguém me via e me admirava... Mas, ainda atolada em meus escombros e presa a uma relação sem futuro, eu nada via.
Até que entre fevereiro e março de 2009, eu conheci uma alegria que parecia não ter fim. E lá fui eu para Campo Grande compartilhar a felicidade que já não cabia em mim.
Foi bom e foi difícil também. Recebi notícias que não gostaria. Eu me senti um pouco humilhada, incapaz, débil e sem forças, senti que eu era nada mais que um galho seco e infértil. Mas, o amor que tenho pela vida me dava todas as condições de continuar porque o amor é assim: Esperança atrás de esperança.
Dormíamos na casinha da Minha, no chão, com boa parte da família espalhada por tudo quanto é canto da casa. Gente, quanta alegria!!!
E a Jaca - é assim que nos chamamos Gláucia e eu - lá conosco, dando força e enchendo tudo com aquela alegria sem fim e seu sotaque de garotacariocasuinguesanguebom!!!
O tal do pé na bunda veio e eu não pude chorar minhas pitangas lá no Rio. Afinal, eu estava trabalhando e relativamente estável no emprego... E foi lá no novo emprego que Paulo me viu. Depois, num churrasco, eu o vi pela primeira vez. Pose de tiro de espingardinha de chumbo, tão lindo, eu pensei... Mas, coração machucado, sequer passou pela minha cabeça que aquele homem maravilhoso, gentil e educado, pudesse um dia ser meu companheiro de vida. No entanto, a amizade nasceu primeiro e, pacientemente, esperou o amor ter lugar para crescer. E cresceu.
Anos depois, minha pequena já com três anos, voltamos ao Rio, finalmente!!! Campo Grande, novamente, um calor que nunca pensei na vida sentir... E aquele carinho. Comida delícia!!! Naqueles dias me marcaram dois restaurantes: o Frango Assado e o Cantinho da Dirce, esse último meu velho conhecido, sobre os quais voltarei para discorrer aqui no Blog com calma para lhes dizer sobre seus maravilhosos sabores. Ambos ficam na Zona Oeste - é, gente, Zona Oeste não tem só a Barra, não!!!
Também estivemos em uma praia próxima a Angra, bem delicinha, tipo laguinho, de águas bem morninhas. Depois, passamos alguns diazinhos em Copacabana, hospedados pelo Airbnb em uma kit super fofa e hipermegablaster bem equipada. Eu, Paulo, Sofia e Carminha, a melhor guia turística de Rio de Janeiro do mundoooooooooooo!!! Aula de história garantida!!!
A kit ficava na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, super perto da estação do metrô, com que fomos ao Jardim Botânico nos valendo da integração e também a outros lugares. Com o Bigo - Rodrigo, meu primo, filho de Carminha - fomos a outros lugares também, como a restaurantes à noite. Inclusive ele também se espremeu conosco lá na kit. Também fomos à Feira do Lavradio, uma feirinha super charmosa com toques de cultura alternativa, brechó e antiquário, que acontece uma vez ao mês lá na Rua do Lavradio, no Bairro da Lapa. Almoçamos em um restaurante super charmoso e também fomos parar num self-service bem gostoso. Ficamos tentados por um rádio de 1947 que não compramos, infelizmente e por máquinas de costura antigas. Não trouxemos nada além de um lindo colar para mim e de um móbile de material reciclado - presente de Carminha - para o quarto de Sofia.
Jardim Botânico duas vezes nessa viagem!!! E a lembrancinha da casa: uma bela ilustração do lugar que já está devidamente emoldurada e pendurada na parede da sala. Além de um perfume maravilhoso, com cheirinho de Rio de Janeiro!!!
Visita ao centro, Candelária, ruas e Confeitaria Colombo, onde fui acometida de uma inexplicável emoção e choro compulsivo. Almoço na Colombo, caminhada pelo centro e depois lanche da tarde também na belíssima confeitaria. Foram dias memoráveis.
O tal do pé na bunda veio e eu não pude chorar minhas pitangas lá no Rio. Afinal, eu estava trabalhando e relativamente estável no emprego... E foi lá no novo emprego que Paulo me viu. Depois, num churrasco, eu o vi pela primeira vez. Pose de tiro de espingardinha de chumbo, tão lindo, eu pensei... Mas, coração machucado, sequer passou pela minha cabeça que aquele homem maravilhoso, gentil e educado, pudesse um dia ser meu companheiro de vida. No entanto, a amizade nasceu primeiro e, pacientemente, esperou o amor ter lugar para crescer. E cresceu.
Anos depois, minha pequena já com três anos, voltamos ao Rio, finalmente!!! Campo Grande, novamente, um calor que nunca pensei na vida sentir... E aquele carinho. Comida delícia!!! Naqueles dias me marcaram dois restaurantes: o Frango Assado e o Cantinho da Dirce, esse último meu velho conhecido, sobre os quais voltarei para discorrer aqui no Blog com calma para lhes dizer sobre seus maravilhosos sabores. Ambos ficam na Zona Oeste - é, gente, Zona Oeste não tem só a Barra, não!!!
Também estivemos em uma praia próxima a Angra, bem delicinha, tipo laguinho, de águas bem morninhas. Depois, passamos alguns diazinhos em Copacabana, hospedados pelo Airbnb em uma kit super fofa e hipermegablaster bem equipada. Eu, Paulo, Sofia e Carminha, a melhor guia turística de Rio de Janeiro do mundoooooooooooo!!! Aula de história garantida!!!
A kit ficava na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, super perto da estação do metrô, com que fomos ao Jardim Botânico nos valendo da integração e também a outros lugares. Com o Bigo - Rodrigo, meu primo, filho de Carminha - fomos a outros lugares também, como a restaurantes à noite. Inclusive ele também se espremeu conosco lá na kit. Também fomos à Feira do Lavradio, uma feirinha super charmosa com toques de cultura alternativa, brechó e antiquário, que acontece uma vez ao mês lá na Rua do Lavradio, no Bairro da Lapa. Almoçamos em um restaurante super charmoso e também fomos parar num self-service bem gostoso. Ficamos tentados por um rádio de 1947 que não compramos, infelizmente e por máquinas de costura antigas. Não trouxemos nada além de um lindo colar para mim e de um móbile de material reciclado - presente de Carminha - para o quarto de Sofia.
Jardim Botânico duas vezes nessa viagem!!! E a lembrancinha da casa: uma bela ilustração do lugar que já está devidamente emoldurada e pendurada na parede da sala. Além de um perfume maravilhoso, com cheirinho de Rio de Janeiro!!!
Visita ao centro, Candelária, ruas e Confeitaria Colombo, onde fui acometida de uma inexplicável emoção e choro compulsivo. Almoço na Colombo, caminhada pelo centro e depois lanche da tarde também na belíssima confeitaria. Foram dias memoráveis.
Depois de tudo, só posso dizer que estou louca de saudades daquelas montanhas que cercam a pequenina grande casa da Minha, com seus vizinhos que entram e saem a qualquer hora do dia e da noite.
Em suma, é no Rio, SIM, que vivo meus melhores e piores momentos, até porque eles estão comigo onde quer que eu vá.
Se em Big Field eu rio e choro, vou para o Leblon para curtir, para Copa esbanjar, para Ipanema passear, para a Lapa dançar e a Niterói para me roer de emoção com aquela vista de tirar o fôlego de tão linda!!!
E foi em São Gonçalo que passei bons tempos na adolescência, e em Pedro de Alcântara que vivia uma família nota 10.
Em Cabo Frio eu pude contemplar aquelas areias que nem sei como podem ser tão branquinhas... Arraial do Cabo... Que linda!!!
E Rio Bonito e seu caloooooooooooooooor!!! Affffffffffff!!!
O Rio de Janeiro não se resume somente à Cidade do Rio de Janeiro. Ele é composto por toda a região que o cerca, pela Serra, e, sim, por todas as suas Zonas, inclusive a Zona Oeste: Olaria, Realengo, Bangu, etc, onde vive boa parte dos meus familiares.
É, sim no Rio que minha vida acontece e tem acontecido.
E a minha fantasia é a realidade que já vivi: Desde a viagem que toda garota gostaria de ter - com direito a motorista particular, o melhor hotel de Ipanema, furar fila na boate mais badalada do momento, conseguir um jantar praticamente impossível naquele que era considerado o 10º melhor restaurante do mundo e fazer compras no shopping mais-mais do Rio -, passando por uma viagem meramente turística, por todos os cartões postais, e só na casa da Minha sem ir para lugar nenhum, só pelo prazer de estar com pessoas que amo... Passar a lua de mel no Estado do Rio, em Petrópolis, chegando pela estrada Teresópolis - Petrópolis na companhia de Carminha e Bigo, com direito a parada no mirante do Dedo de Deus e um almoço sem igual num restaurante quase chegando a Teresópolis. Visita à casa da Jaca - tão lindinha - em Guapimirim.
Eita fantasia boa, hein? Você iria acordar dela? Eu não preciso. Vivi tudo isto, e de olhos muito bem abertos!!!
Não me acho especial... Mas, o(a) caríssimo(a) anônimo(a), foi quem disse... Só que eu continuo não me achando especial. Sou apenas uma pessoa que vive sua própria vida, com seus hábitos comuns.
Uma pessoa que teve na vida excelente educação nas melhores escolas que o dinheiro poderia pagar. Que vestia as melhores roupas e, se quisesse, teria o melhor do melhor na vida. Mas, jamais vi o dinheiro que não fui eu que conquistou como forma de mostrar ser uma pessoa que eu não sou.
Glamour... é uma palavrinha inglesa que significa "feitiço, magia"... Graças a Deus eu não sou enfeitiçada pelas Grifes de luxo e por hotéis de milhares de estrelas... A vida não é feita de Louis Vuitton, Dior, Chanel, DG, e afins.
Claro que tudo isto é maravilhoso! E como eu sei que é!!! Mas é mais maravilhoso ainda quando podemos ter tudo isto com dignidade, ainda que seja sem muito esforço, com dinheiro que não fomos nós que conquistamos.
Sabe, eu tenho o maior orgulho quando elogiam uma roupa minha e ela custou bem baratinho. Tenho o prazer de encher a boca e dizer que ela foi uma "pechincha"!!! Hehehehehehe!!! Ao passo em que eu fico constrangida quando compro uma roupa cara e perguntam onde foi que comprei e quanto custou.
Não quero Glamour... Gosto mais da vida real e do que ela me proporciona de maravilhoso. As sensações verdadeiras. Tudo isto é que me motiva.
E é a vida real de Campo Grande que me atrai. Que me leva para lá. É o amor verdadeiro da minha família, a honestidade daquela gente e daquele chão.
A(o) anônima(o) só digo, ainda que intempestivamente, 7 anos depois: Honey... Eu recomendo que vá conhecer Campo Grande e o restante da Zona Oeste do Rio. Mas, eu só faço esta recomendação caso você tenha alguém que lhe ame profundamente por lá, e gente interessante para conversar um papo franco, aberto, sem maquiagens.
Assim como eu recomendo a você que, quando estiver em Ipanema, Lebon, Copa, Botafogo, Flamengo, São Conrado, Barra, Recreio ou em qualquer outro lugar, que você possa ir com alguém que ama demais. Assim, um amor para toda a vida. E que lá possa encontrar amigos verdadeiros daqueles que não importam as circunstâncias estarão sempre com você. Mesmo quando você for embora de lá, e mesmo que o amor que era para ser para a vida toda lhe deixar ir.
E que isto encha tanto a sua vida que faça você perder esta necessidade de cuidar da vida alheia, e de ocupar seu precioso tempo com pessoas como eu e com o meu Universo cheio de minha vida... Chaaaaaaaaaaaaata! Sou! Demais! Mas, ó só que bom: Cheinha, cheinha de pessoas que eu amo... Só lá em Campo Grande, eu conto mais de 50!
Eu só espero que neste novo ano eu possa voltar lá várias e várias vezes... Nem que esteja hospedada na Zona Sul... Eu vou, eu vou, para Big Field, eu vou... Vai um cafezinho aí? E o Filé à Parmegiana da Carminha? O camarão fritinho no alho e óleo? Vai uma torta de banana?
Ah... E o abraço gostoso do Bigo, hein? E o cheirinho da Alice, recém-chegada à família Barreto, a simpatia e aconchego brasiliense da Larissa com sua beleza estonteante?
Sem contar as histórias da Minha que quase nos matam de rir... Rrrrrrrrrilaxa!!! Hehehehehehe!!!- entendedores entenderão e morrerão de rir!!!
Aliás, a Carminha é uma das melhores companhias para se ir a qualquer lugar que seja. Ela sabe tudo de tudo quanto é lugar. As histórias, tudo a respeito da população... Uma professora de mão cheia, e com um olhar aguçadíssimo para a alma das pessoas e seus espaços. Um luxo!
"Ô do Carmo! Tem um copo de açúcar para me empreixxxtar?" Eita coisa boa de ouvir!!! Ô saudade graaaaaaaaaaaaande, gente!
Saudade das histórias da Maria também... Uma moça batalhadora que eu acho que a Lady Katy se inspirou nela para falar... Olha, aquela menina bota qualquer um no bolso com sua inteligência e espírito guerreiro.
Naquele lugar a gente pode ficar horas a fio ouvindo vidas serem desfiadas em uma enxurrada de tempos contados em palavras...
Saudades muitas... Do Rio e sua Copacabana, Ipanema, Leblon, Botafogo, Urca, São Conrado, Lapa, Santa Tereza, Olaria, Realengo, Bangu e Campo Grande...
E mais saudades ainda desse abraço que você vê aí ó, acima do texto... Eu e minha Amiga Alma Gêmea... SE você tiver um desses aí, em qualquer lugar que seja, vai correndo... Não há barraquinho no mundo que não se transforme imediatamente no Burj Al Arab, e não há bairro afastado que não se transforme na Champs Elysees...
E, para vocês, viajantes que buscam informações, ou ainda somente os leitores que viajam nas ondas das palavras, só digo uma coisa: a próxima está por vir, e teremos muito mais para contar! Aguardem!!!
E, para vocês, viajantes que buscam informações, ou ainda somente os leitores que viajam nas ondas das palavras, só digo uma coisa: a próxima está por vir, e teremos muito mais para contar! Aguardem!!!
A-filha-da-prima-da-minha-avó que simplesmente é minha prima, descobri um lado maravilhoso nela, o de escrever, como escreve bem, como passa sinceridade e emoção. A Minha, a nossa Carminha, maravilhosa em tudo e você parece ser bem mais do que aparenta. Amei o texto, quero sempre acompanhar.
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