segunda-feira, 15 de agosto de 2016

São Paulo: 3 dias - parte III

Dia II


2º DIA: 11/8/2016
                Cansados que estávamos, acordamos só lá pelas 9h. Enfim, fomos provar o café da manhã do Mercure. Bom, bastante bom. Nada de extraordinário, exceto pelas frutas maravilhosamente fresquinhas! Opções variadas de pães, sempre duas opções de bolos doces, salgados e folheados, sanduicheira... Não posso deixar de dizer que já ficamos em lugares de café pior e melhor. Mas, considero que o de lá satisfez muitíssimo bem as nossas necessidades. E isso é muito diferente e muito melhor do que ser ruim.
                Nosso primeiro destino foi o Espaço Cultural Catavento, localizado na Av Mercúrio, s/n - Pq Dom Pedro II, no Brás. Pertíssimo do Mercado Municipal e da 25 de março. De Uber Black que pegamos sem querer porque é 30% mais caro que o X, ficou R$ 23,24.
A fachada do Palácio das Indústrias: A foto não faz jus à beleza do lugar...

Uma das lindas janelas do local. No melhor estilo Art Décor, tal como o prédio!
                Um local fantástico para crianças – e adultos também – está situado no Palácio das Indústrias, antiga sede da Prefeitura. O prédio, por si só, já vale a visita de tão lindo e majestoso. Não há como não se encantar com a sua imponência! Magnificamente construído entre os anos de 1911 e 1924, foi concebido para expor os produtos da agricultura e indústria brasileiras. Fiquei simplesmente estupefata com a exuberância do edifício. Não se pode deixar de notar que as esculturas presentes no frontão apontam para o que na época – e ainda hoje – é a maior riqueza do país: a agricultura. Touros, elementos vegetais são eternizados em estátuas com movimentos vivos, logo na entrada.
                A entrada custa R$ 5,00 por pessoa, conta com banheiros limpíssimos, embora já estejam merecendo uma boa revitalização e reforma. Há muitas crianças por lá o tempo todo. Portanto, não espere um momento sossegado. Inúmeras excursões de escolas municipais e particulares estarão por lá, orientadas por monitores de cada uma das estações. Universo, Vida, Engenho e Sociedade. Física, química, geografia, sociologia, história, biologia... Tudo isso em um só lugar, interativo, um labirinto de conhecimentos.
Qual a sensação de se estar dentro de uma bolha de sabão? Lá é possível saber!
                Entramos pela seção que mostra o planeta Terra. Amei! Tudo interativo, tudo divertido. Passeamos bastante e a última parte em que estivemos foi a Engenho, dedicada a experimentos de física... Mecânica, elétrica, acústica, ótica... Tudo muito bacana. A mais legal, na minha opinião. Ficamos de cabelo arrepiado, giramos rápida e lentamente, fizemos força demais, força de menos, entramos em bolhas de sabão, ouvimos, vimos, tocamos... Muito bom mesmo!!! Ficamos mais de 3 horas lá dentro.
Sofia e o pai sobre a reprodução de um arco romano: Nada os apoia por baixo, somente os encaixes entre as próprias peças - pura Física!

Espaço Engenho: O mais divertido!


Borboletário.

Fonte na fachada. Lindas carpas para admirar!
                De lá fomos a pé para o MercadoMunicipal de São Paulo, local onde já estive e que me encantou até o último fio de cabelo. Não somente pela enorme variedade de produtos “secos e molhados”, frutas, legumes, temperos e cortes de carnes e frios de toda parte do mundo, mas também pela arquitetura de tirar o fôlego. O exterior é fétido de urina, por causa dos inúmeros moradores de rua que passam a noite por ali. Nada que não dê para suportar e também para a prefeitura solucionar – pelo amor de Deus! -, porque é uma judiação!
Fachada do Mercadão. Imponente como ele só.


                Lá fora, as colunas adornadas pela cabeça de Céris – acredito eu -, a deusa da agricultura (não encontrei em lugar algum referências sobre essas esculturas).
Segundo o Portal do Mercadão o mercadoMunicipal de São Paulo foi “projetado pelo escritório do arquiteto Francisco Ramos de Azevedo em 1926, o Mercadão foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933. A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pelo trabalho realizado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. Ao todo, são 32 painéis subdivididos em 72 lindos vitrais
O prédio – que ocupa um espaço de 12.600 metros quadrados de área construída às margens do rio Tamanduateí – abriga mais de 1.500 funcionários que, juntos, movimentam cerca de 350 toneladas de alimentos por dia em seus mais de 290 boxes.”
Vista do mezanino do Mercado Municipal: O prédio, por dentro e por fora, são lindas obras de arte!


O "pequeno" bolinho de bacalhau de 190g - maravilhoso!


No mezanino, ficam os bares e restaurantes, onde estivemos para degustar a deliciosa comida de lá. O local é conhecido pelo famoso sanduíche de mortadela e o pastel de bacalhau, mas também é possível degustar outras delícias. Elegemos  o Bistrô Gourmet onde pedimos um bolinho de bacalhau. Quando perguntamos qual o tamanho dele, eis a surpresa: 190g!!! Lógico que 1 virou 2. Suco de abacaxi para a pequena que não gostou, vinho Merlot Alamos – gostei, mas o Paulo não muito – e de prato principal, fetuccini de azeitonas pretas com molho de bacalhau, dividido por nós dois – pois é, somos loucos por isso! Rs! Uma farra luso-italiana de lamber os beiços! Tudo isso por R$134,31.
De lá, a pé também, fomos para a 25 demarço. Aquela muvuca! Não tão muvucada porque não é época disso. Compramos de um camelô um par de polainas para Sofia por R$ 10,00 e umas besteirinhas para ela também. Coisinhas de cabelo, entre elas uma coroazinha de princesa, uma faxinha de flores, prendedores de cabelo... R$14,00. Compramos um massageadorzinho da hora na rua. A pilha ou USB, foi um bálsamo para a coluna mais tarde por R$15,00 – pechinchando. Passamos pela ladeira Porto Geral, entramos em umas lojinhas para tentar achar uma fantasia de princesa para a pequena, pois esse será o tema da próxima festa de aniversário. Até achamos, mas tudo com mais ou menos o mesmo preço de Brasília, então ,deixamos para lá. De lá, bem em frente, passamos para o prédio do antigo Banespa para visitar o mirante. Fechado... O prédio está sendo desativado.
Aliás, um dó o tanto de prédio abandonado lá no centro. Cada um mais belo que o outro. Não sei o que as grandes empresas imobiliárias estão esperando para seguir o exemplo de Nova York e começarem a fazer residências de luxo por ali. Valeria a pena, hein?
Mais uma caminhadinha – pequenininha mesmo – chegamos à Casa Mathilde, Doçaria Portuguesa com tradição desde 1855. Aqueles docinhos portugueses maravilhosos: Pasteis de nata, toucinho do céu... E, não tem muito jeito. Doces portugueses são muito doces mesmo. Mas, encantadores! Lindos, delicados... Deliciosos. Gostei muito de todos. Acompanharam nosso lanche um chá de maçã para mim e um cappuccino para o Paulo. A pequena só ficou na água com  biscoito amanteigado com chocolate. Foram ao todo 4 doces, 100g de amanteigados, um chá, uma capuccio e uma água, pelo valor de R$58,10. 
Discreta fachada da Casa Mathilde do Centro. Lá dentro, igualmente "clean" como a fachada. Mas, as delícias lá dentro não são nada "lights"... Uma tentação!


De comer de joelhos, pedindo a Deus perdão pelo pecado da gula... Affff!!!


De lá para o Largo de São Bento, um pulinho! Entrei bem rapidamente no Mosteiro enquanto esperávamos o Uber X, morrendo de dó porque não ficaria para a véspera, que aconteceria dali a meia hora, porque Sofia estava extremamente cansada. A corrida de lá para o hotel deu R$11,09.
Descansamos um pouco, todo mundo dormiu um tiquinho. Assisti à minha novelinha e mais tarde fomos a pé ao Shopping Cidade de São Paulo, a dois quarteirões do hotel. Como todo shopping, igual... Mas, lá é daqueles phynnos, sabe? Fomos de Árabe no Kalili. R$59,95 o quilo. Muito gostoso. Vale a pena!
Depois, hotel e descanso... Estava mesmo precisando. Dormi como há muito tempo não fazia! Segundo Paulo, que, obviamente sabe muito bem do meu sono de pluma, Sofia caiu da cama... Nem ouvi minha bichinha chorar. Porém, segundo ele, nada de grave, logo voltou a dormir. Sei bem como ela é agitada durante o sono. Ah! E como sei!!! Coisas que acontecem na vida. Cair da cama também faz parte. Assim como dormir profundamente e, de tão cansada ficar sabendo no outro dia que você roncou pra caramba. Mas, hein! Eu nem ronco... Que história é essa????? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário