segunda-feira, 15 de agosto de 2016

São Paulo: 3 dias parte IV

Dia III

3º DIA: 12/8/2016
                Esse foi o dia de Sofia, de verdade! Do hotel para o Aquário Municipal de São Paulo, que fica no bairro do Ipiranga, na Rua Huet Bacelar, 407, gastamos com o Uber X R$18,67. A entrada no local custa 80,00 a inteira e somente crianças pagam meia. Nós pagamos numa promoção do sítio oficial R$36,00 por pessoa, dentro do prazo estabelecido e com dia e hora marcados. Até vimos duas excursões de alunos, mas só isso e bem mais comportadinhos que no Catavento.
                Apesar das muitas críticas que já li sobre o aquário, principalmente com a chegada dos ursos polares, fiquei apaixonada! Achei os recintos muito bem cuidados, com tamanhos legais. Vi muitos funcionários fazendo observações criteriosas dos animais. Foi o local em que mais nos demoramos em todos os dias de São Paulo: 5 horas no total. Chegamos às 11h, saímos às 16h!!!
Alguns dos tubarões... 
                No melhor estilo Tostines – entendedores entenderão -, não deu para saber se era um zoo que era um aquário ou um aquário que era um zoo. Justiça seja feita que a maior parte dos animais eram aquáticos e ainda por cima os terrestres eram de biomas estrangeiros.
                Bom, começamos pelos pequenos animais, tais como pequenos peixes de água doce, sapinhos, rãs, um jacaré do papo amarelo e ainda um raro exemplar do mesmo, só que albino. Depois, os pequenos aquáticos e mais à frente 9 tubarões, sendo 8 adultos e uma pequena fêmea em período de adaptação.
Pirarucus
               
Tucunaré
Diga oi, peixe-boi!
Andando mais um pouco, um belíssimo e gigantesco aquário de floresta submersa: pirarucu, tucunarés, pintados e um amado e fofo peixe-boi. Os pirarucus fizeram uma boa e barulhenta farra com a ração, e eu impressionada com a abocanhada barulhenta que eles dão!
                Depois, as divertidas e alegres focas e ainda mais um pouco os encantadores pinguins de Magalhães... Ali, sim, fofurice pouca é bobagem!!! Delícia de ver o quão ativos eles são, interagindo o tempo todo com os visitantes, tão curiosos, tão, tão eles!!!

                Passamos então, pelos biomas da África, com inquietos suricatos, macacos colobus – lindos, lindos com seus mantos de pelos compridos brancos – e os lêmures-de-cauda-anelada. No interlúdio, passamos pelo bioma Indonésio, com a raposa voadora, ou morcegos gigantes, tranquilões dormindo lá na tela de proteção superior, pegando um quentinho... Eu adoro, porque não tenho medo de morcegos, pelo contrário, gosto muito deles e não tenho medo sequer de pegar. Aliás, o recinto mais limpo de todos. Ao lado, algumas serpentes. Essas, sim, me dão agonia impressionante. Não gosto sequer de chegar perto. Nem ver de longe!
Sofia e os Suricatos!
                O último recinto temático estrangeiro foi o da Austrália. Cangurus, um Wombarte e uma Equídina estavam lá. O único bichinho que me deu dó foi o Wombarte, que não parava de andar de um lado para o outro, como se estivesse agoniado com alguma coisa. O recinto do Koala já está pronto, e em breve o novo membro da família chegará.
                Dali, vamos para os grandes animais como o fofo do lobo marinho, brincalhão e enorme. Mas, enormes mesmo são os ursos polares. Gente, do céu, a gente não tem qualquer proporção até que chega a poucos metros de um deles. Um recinto muito, muito grande mesmo.
Dormir no quentinho de um sol manhoso... Isso é que é vida!!!
                Além de tudo isso, ainda há 3 outras atrações: o cinema 7D – que não fomos, o Jurassic Aquarium e o Aquário Abaixo de Zero. Os dois últimos custam R$10,00 por pessoa cada. Achei muito por pouco. Fui ao primeiro e parece um trenzinho fantasma só que de dinossauros. E o outro com o tema de Era Glacial, com mamutes, ursos e homens pré-históricos.
                Depois de tudo isso, tudo isso outra vez, e outra vez, e outra vez!!! Criança quando gosta, gosta mesmo! Lá dentro, há três lojinhas temáticas. Com toda sorte de trecos. De camisetas a produtos licenciados da Disney e ainda de instituições que protegem animais específicos, como o peixe-boi.
                Também há uma lanchonete e um restaurante. Utilizamos o segundo e, como no sítio oficial do aquário diz que ele é novo e lá também oferecem o novo restaurante, acreditei que realmente fosse assim. Mas, parece que o lugar já viu melhores dias. Comida simples, e caríssima, eu achei, pelo nível. Mas, enfim, pelo tempo em que ficamos lá, era a melhor opção. Para nós três, R$62,97. Não nos lembramos ao certo, mas achamos que é mais ou menos R$50,00 o quilo.
                De lá, pegamos um carro e fomos para a Liberdade – então, amamos! -, e a corrida deu R$ 18,96. Foi nesse dia que andamos mais lá no bairro, observando melhor as lojas e, de fato, entrando, já que queríamos trazer lembrancinhas para as nossas mães. Para a minha, uma caneca de corujinha, com colher de porcelana e tampa de bambu, por R$35,00. Para a do Paulo, no maravilhoso Empório Azuki, uma caixa de madeira com 6 caixinhas de chá Twining’s, por R$72,00. De lá também vieram 2 latinhas de Mojitos de limão por R$ 6,00 cada, e ainda uma caixinha de coelhinhos Lindtt, por R$ 3,99, porque estavam no mês de vencimento. Motivo de arrependimento posterior por não ter trazido umas dez!!!
                Ficamos babando com o lugar... Tem de tudo e de todos os lugares. Temperos, comidas frescas, molhos, snacs... Ai, meu Deus!!! Nessas horas a gente queria morar em São Paulo.
                Depois, fui comprar uma mochila que, mesmo sem saber diretamente, minha Mammys providenciou para mim, depois do sumiço da minha querida Eastpak. Trouxe uma Jansport de Elefantinhos, enoooooooooooooorme, pelo precinho R$199,90. Aniversário rendeu!
                Voltamos para o hotel para mais um descanso e depois nos arrumamos para um restaurante Phynno: Vinheiria Percussi, para trazer o único item – dessa vez – que comporá a decoração de nossa casa. O prato da Boa Lembrança da vez era o Pansotti in salsa di noci – um ravióli de massa fresca da casa recheado com ricota e espinafre, servido ao molho de nozes. Delicado e confortável como um abraço de amor apertado e aconchegante num dia frio. Infelizmente não anotei o nome do prato que Paulo escolheu, mas era uma massa recheada com carne e linguiça e peras, servida sobre panceta e sálvia salteada. Mais intenso e quente como uma noite de volúpias. O vinho escolhido foi em taça, um Pinot Noir maravilhoso Marques de Casa Concha – 2014, da casa Concha e Toro. O preço do lugar é salgado: Os dois pratos, as duas taças e uma garrafa de água pela bagatela de R$231,66, incluindo os 10%. Não pedimos sobremesa. Ficou faltando no meu jantar italiano o tiramissu. Mas, por tudo isso, não dava.
                Sofia dormiu logo que chegamos ao restaurante. Pedimos para mudar de mesa e todos foram tão gentis e agradáveis conosco que, assim que uma das mesas do sofá foi desocupada, logo providenciaram nosso novo cantinho. O local é muito bem decorado e chama a atenção um grande painel de "azulejo" pintado com o tema de Dionísio, o deus do vinho em uma de suas famosas festas. A casa é comandada pelos irmãos Silvia e Lamberto Percussi. Ela, chef, ele somelier da casa. Amamos. E amamos mais ainda trazer nosso Prato da Boa Lembrança, que já está devidamente bem instalado em nossa casa.


Já no hotel, mas uma noite gostosa no friosinho de Sampa. Nana nenéns!!!

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